Estação de tratamento de efluentes Industrat

A Águas Claras Engenharia fornece Estações de Tratamento de Efluentes Industrat (ETE Industrat) que são ideais para o tratamento de efluentes sanitários, que podem constituir efluente industrial e doméstico, gerados em processos de estabelecimentos de pequeno, médio e grande porte, para efluentes com DBO de até 1.000 mg/L.

Com total garantia de eficiência, a ETE Industrat é uma instalação que remove os contaminantes e modifica as características dos rejeitos. Dessa forma, a estação permite seu descarte ambientalmente adequado.

O sistema proposto é baseado em tratamentos biológicos aeróbios, por processo chamado Lodos Ativados, com remoção dos nutrientes (nitrogênio e fósforo). Esse sistema é referência pela elevada eficiência e aprovado por todos os órgãos de fiscalização ambiental, pois atende na íntegra as Resoluções do CONAMA 430/2011.

As estações são construídas com Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV), proporcionando resistência química e mecânica. Além disso, são equipamentos versáteis que podem operar em diferentes vazões, apresentando baixo custo operacional e facilidade de controle.

FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO

A Estação de Tratamento de Efluentes Industrat é composta por decantador primário, retor anaeróbio, reator anóxico, reator aeróbio, decantador secundário e tanque de contato.

O efluente pode ingressar na ETE Industrial por gravidade ou por bombeamento. O efluente é encaminhado primeiramente para o decantador primário.

No decantador primário ocorre a decantação dos sólidos sedimentáveis, pré-estabilização anaeróbia dos materiais orgânicos biodegradáveis, além da digestão e adensamento do lodo misto.

O efluente é bombeado para o reator anaeróbio com vazão regulada, sendo a medição realizada por meio de uma calha Parshall. Nessa etapa o fósforo será absorvido por micro-organismos armazenadores de fósforo que estão concentrados no lodo e retirado do meio líquido, promovendo a absorção significativa desse componente.

Logo após, o líquido flui por gravidade para o reator anóxico, cujo objetivo é remover o nitrogênio do efluente, transformando-o em nitrogênio gasoso, processo chamado de desnitrificação. Essa etapa também evita a ocorrência de flotado no decantador secundário. Posteriormente, o líquido clarificado vai, por gravidade, ao reator aeróbio.

No reator aeróbio, o esgoto afluente e as bactérias fixadas na forma de flocos de lodo ativado são intimamente misturados, agitados e aerados, com auxílio de difusores de microbolhas de ar, a fim de propiciar a floculação biológica. Nesse compartimento o líquido sobrenadante será coletado, sendo uma parte dirigida, por bombeamento, para o compartimento anóxico, para a etapa de desnitrificação, e outra, dirigida por gravidade, para o decantador secundário.

O decantador secundário tem como principal objetivo separar o líquido clarificado e o lodo, que se depositará no fundo do decantador. Uma parte do lodo biológico decantado será encaminhado para o compartimento anaeróbio, promovendo sua recirculação no sistema, mantendo o lodo ativado e evitando o risco de ocorrer alguma contaminação no efluente tratado.

Para que o líquido que será enviado para o tanque de contato não carregue o lodo flotado, uma calha trabalhará como barreira, acumulando o flotado impedindo sua passagem para o próximo tanque. O equipamento será programado para que três vezes ao dia, ocorra a retirada do flotado dessa calha, por bombeamento, enviando o líquido flotado para recircular no sistema.

O líquido clarificado seguirá, por gravidade, para o tanque de contato para desinfecção. Nesse tanque será dosada uma solução oxidante para redução da carga orgânica remanescente e eliminação de micro-organismos patogênicos.

Após a desinfecção o efluente tratado será enviado, por gravidade, ao corpo receptor, com as propriedades rigorosamente dentro dos limites exigidos pela legislação vigente.

A ETE Industrat é controlada por um painel elétrico e têm seu tratamento automatizado, de forma a dispensar a necessidade de operadores em tempo integral e minimizar os erros e gastos gerados em operações manuais, possuindo uma excelente relação custo-benefício com a garantia da correta tratabilidade do efluente.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES – ETE INDUSTRAT

  • Atende integralmente a norma CONAMA 430;
  • Artigo 18 e 19 do decreto 8.468;
  • Remoção de até 90% das cargas orgânicas;
  • Sistema compacto e modular;
  • Baixo consumo de energia;
  • Baixo custo com produtos químicos;
  • Processo automatizado;
  • Fácil operação e controle;
  • Ausência de odor;
  • Economia de espaço;
  • Baixa produção de lodo;
  • Todo o equipamento em PRFV (Fibra de Vidro);
  • Pintura epóxi;
  • Plataforma de apoio.

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