Como funciona uma Estação de Tratamento de Efluentes para Laboratórios
Na Estação de Tratamento de Efluentes para Laboratórios da Águas Claras Engenharia, o efluente flui por bombeamento para um reservatório de armazenamento. Do tanque de equalização o efluente será bombeado para a estação de tratamento, a uma vazão contínua para ajuste da vazão.
No canal de alimentação da estação de tratamento físico-químico será adicionada uma solução alcalinizante, para ajuste do pH. Após o ajuste do pH, que deve permanecer em um valor entre 9,0 e 10,0, o líquido estabilizado penetra em um reservatório de mistura até transbordar para a calha de floculação.
Na passagem de líquido do reservatório de mistura para a calha de floculação, será adicionada uma solução floculante, reduzindo o pH para um valor entre 6,5 e 7,5 e em seguida um polímero auxiliar de coagulação.
O líquido passa, então, pela calha de floculação, que possui uma série de paredes internas, com aberturas laterais intercaladas, forçando a passagem do líquido em um fluxo sinuoso e permitindo um tempo de residência ideal para a formação adequada dos flocos.
Da calha de floculação o efluente é dirigido, por gravidade, ao decantador, onde se distribui por toda a área perpendicular ao fluxo de líquido, formando as várias camadas de concentrações características destes processos de tratamento.
No interior do decantador estão instaladas placas lamelares que formam um ângulo de 50º com a horizontal, impedindo o fluxo livre das partículas e dificultando a sua entrada para a zona de líquido límpido, na superfície.
O processo de decantação dos sólidos forma, na superfície, uma lâmina bem definida de líquido límpido que flui para o tanque de contado para desinfecção do efluente que segue por gravidade para o filtro gravitacional.
O filtro é dotado de uma camada suporte de brita e de um leito de carvão, para retenção dos sólidos e remoção de outras impurezas indesejáveis que por ventura forem arrastadas, garantindo a eficiência do tratamento. Finalmente, o líquido tratado estará pronto para ser dirigido ao corpo receptor para o seu descarte.
A estação de tratamento físico-químico possui, além das unidades citadas, um sistema automático de dosagens constituído por um painel de controle com quatro bombas dosadoras, cinco reservatórios de produtos químicos, um sistema de controle de nível para o acionamento e desligamento automático do sistema e uma bomba de recalque para descarte de efluente tratado e retro-lavagem do filtro.
O material sedimentado, resultante da decantação, é encaminhado para o leito de secagem, onde sofre o processo de desidratação. Sendo que, após a desidratação, deverá ser retirado manualmente e encaminhado para um aterro apropriado, devidamente licenciado pelo órgão ambiental vigente.
Vantagens da Estação de Tratamento de Efluentes para Laboratórios
- Atende integralmente as normas ambientais vigentes, como o CONAMA 430;
- Baixa requisição de área para implantação;
- Alta eficiência de tratamento;
- Facilidade de operação;
- Sistema compacto e modular;
- Baixo consumo de energia;
- Baixo custo com produtos químicos;
- Processo automatizado;
- Fácil operação e controle;
- Ausência de odor;
- Economia de espaço;
- Todo o equipamento em PRFV;
- Pintura epóxi;
- Plataforma de apoio;
Flexibilidade: por ser fornecido de forma modular, podem ser incorporados novos equipamentos, a fim de aumentar ainda mais a capacidade de tratamento, ou mesmo ser realocados parcial ou totalmente para outros locais;
Segurança: os equipamentos construídos em fibra de vidro reforçados dão a certeza de uma completa estanqueidade e impermeabilização, sem risco de vazamentos e infiltrações no solo, evitando assim a formação de passivos ambientais;
Agilidade: os equipamentos saem de fábrica pronto para serem instalados, de forma fácil, rápida e econômica;
Estética: são totalmente fechados e de formas agradáveis. Possuem eficiente controle de possíveis odores originados na ETE;
Eficiência: o Sistema de difusão de ar, fornecido com o conjunto, confere ao sistema maior rendimento e aproveitamento na troca de oxigênio. O sistema de aeração por ar difuso tem alta durabilidade e, principalmente, não permite deposições, incrustações ou entupimentos, mesmo em severas condições de trabalho.